ABSTRACT
Os autores, em sua exposiçäo, abordam os seguintes tópicos: prevalência, importância, conseqüências e nao reconhecimento das depressöes em geral; depressäo e sua relaçäo com contraceptivos orais; cirurgias como histerectomias e mastectomias; gravidez, post partum e menopausa. Finalizam demonstrando uma maneira simples de se classificar e diagnosticar os quadros depressivos, como também as formas de tratamento atualmente disponíveis. Concluem chamando a atençäo para o grande número de mulheres deprimidas na clínica ginecológica, muitas vezes näo diagnosticadas. Propoem que o ginecologista se familiarize com um instrumento simples para o diagnóstico de depressäo, onde poder detectar casos mais evidentes. Casos menos graves ou na recusa por parte da paciente em ser encaminhada, o tratamento dever ser conduzido pelo próprio ginecologista.
Subject(s)
Humans , Female , Depression , Depression/diagnosis , Depression/therapyABSTRACT
Avaliar a prevalência de hipotensäo ortostática (HO) em idosos hospitalizados e os principais fatores de risco encovlvidos, assim como o tratamento efetuado. Cem idosos com idades iguais ou superiores a 60 (média = 69,2) anos, de ambos os sexos (66 mulheres e 34 homens). A pressäo arterial sistólica (PAS) foi medida com 1, 2, 3, 4 e 5 minutos estando o paciente de pé, após repouso em decúbito dorsal por 30 minutos. Considerou-se HO queda de PAS >= 20 mmHg, acompanhada ou näo por sintomas. Foi observado se havia fatores de risco para esta condiçäo, baseando-se em informaçös do prontuário, como também, se HO constava na lista de problemas e se havia algum tratamento. A prevalência de HO foi de 30% (30 pacientes), sendo que destes, 1/3 apresentou sintomas. Um ou mais fatores de risco foram encontrados em todos os pacientes com esta condiçäo. Hipotensäo ortostática neurogênica foi diagnosticada em 5 pacientes (5 em 30 pacientes). Dos 30 pacientes portadores de HO somente 1 foi previamente diagnosticado. Existe alta prevalência de HO em idosos hospitalizados, geralmente associado a vários fatores de risco. A maioria näo é diagnosticada e, conseqüentemente, näo recebe tratamento
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Hypotension, Orthostatic/epidemiology , Blood Pressure , Aged, 80 and over , Brazil , Prevalence , Risk FactorsABSTRACT
A depressäo é um problema médico de alta prevalência e de sérias repercussöes na idade avançada, complicando com freqüência o curso de doenças cardíacas como infarto agudo do miocárdio e cirurgia cardíaca. Apesar do surgimento dos chamados antidepressivos de 2ª geraçöes, os antidepressivos tricíclicos permanecem como as drogas de escolha para o tratamento das depressöes maiores. Há evidências que neste grupo de pacientes estes fármacos, em doses terapêuticas, reduzem o risco de morte por doença cardiobascular. Näo obstante, muitos idosos deprimidoss e pacientes cardiopatas näo säo tratados adequadamente por meio injustificado dos efeitos colaterais cardiovasculares destas drogas
Subject(s)
Aged , Humans , Antidepressive Agents, Tricyclic/therapeutic use , Depression/drug therapy , Aged, 80 and over , Antidepressive Agents, Tricyclic/adverse effects , Cardiovascular Diseases/chemically induced , Risk FactorsABSTRACT
A depressäo e a demência säo entidades muito freqüentes na idade avançada, no entanto, diferem significativamente quanto ao tratamento e prognóstico. As dificuldades encontradas no diagnóstico diferencial entre estas duas condiçöes, particularmente quando a depressäo se apresenta com disfunçäo cognitiva, säo bem conhecidas; contudo, só recentemente passou-se a observar a coexistência das duas desordens. Este artigo discute as principais diferenças entre estas duas situaçöes clínicas: a depressäo associada à demência e a pseudodemência depressiva
Subject(s)
Aged , Humans , Female , Dementia/diagnosis , Depression/diagnosis , Factitious Disorders/diagnosisABSTRACT
O presente estudo tem como objetivo avaliar a prevalência do Episódio Depressivo Maior em idosos hospitalizados em enfermarias gerais de um hospital geral, assim como o tratamento administrado a estes pacientes. Foram avaliados 202 idosos com idade igual ou superior a 60 anos (média = 70,9 anos) de ambos os sexos (102 homens e 100 mulheres). A prevalência encontrada de Episódio Depressivo Maior foi de 8,9% (18 em 202 pacientes). Os fatores precipitantes mais freqüentes foram: doença física, perda de parente próximo, conflitos familiares, má situaçäo financeira e possivelmente medicamentos. A depressäo tinha sido diagnosticada previamente em três pacientes (três em 18), mas apenas um tinha recebido tratamento com droga anti-depressiva, mesmo assim, em dose subterapêutica. Nos demais (15 em 18) a condiçäo tinha passado despercebida, sem diagnóstico e sem tratameno